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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Apenas não sei sobreviver a reticências

Recordo-te a todo instante, pois te associei inconscientemente a uma quantidade absurda de lugares. Erroneamente te vejo em todas as direções que tomo, te lembro na casa de amigos, em parques, em rodoviarias, você me vem na lembrança até mesmo em espaços em que nunca esteve, em que nunca estivemos, em que nunca estariamos!
Te tenho em mim em dois tipos de estágios. No primeiro, imagino como tudo seria se você estivesse aqui, lembro do teu cheiro, sinto o abraço firme que não me deixava escapar. No segundo estágio te tenho em minha frente... esse é o estágio que mais dói, quando você se faz mais perto do que deveria.
E me dói essa vontade latejante de te trazer pra perto. Eu só quero que você volte pra mim, eu não posso ser feliz longe de quem eu SEMPRE quis.
Esta é a hora em que, quando todas as forças já me fogem, me reconheço completamente apaixonada por você. Mesmo quando não percebia, mesmo quando não aceitava, mesmo quando fugia, sempre fui inteiramente tua.
Talvez o motivo do meu pensamento teimosamente se agarrar a sua imagem, é perceber que tudo poderia ter tomado um caminho diferente com o meu auxílio. Eu poderia ter te prendido ao meu lado, se soubesse demonstrar o que ardia dentro de mim. Ou talvez o motivo seja outro, o simples fato de tudo que se passou não ter terminado com um pequeno detalhe ao fim do texto, um ponto final. Eu odeio passagens incompletas, eu apenas não sei sobreviver a reticências, incógnitas sempre me tiraram o sono. E, você, foi mais uma de minhas incógnitas, talvez a maior delas. Eu não dependo, eu não preciso de você aqui... mas tenho absoluta certeza de que as coisas se tornariam muito mais fáceis com você ao meu lado.

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