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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Só um pedaço gostoso de passado, perfeitamente encapsulado

Não liguei! Mesmo meus dedos ardendo, implorando para teclar os já decorados números do seu celular.
Não pensei! Mesmo porque todos os meus pensamentos acabavam em você.
Não chorei! Mesmo as lágrimas entupindo meus olhos, pedindo para aliviar o que transbordava por dentro.
Não me tranquei! Mesmo quando não havia vontade de tomar um pouco de ar.
Ignorei! Ignorei tudo que me incomodava.
Aceitei! Aceitei tudo que me lembrava você.
Não tive raiva. Mas confesso que tive dores. Dores agudas, vontades que palpitavam como sangue quente correndo por baixo de feridas ainda não cicatrizadas.
Como uma ressaca. Quando tudo que se quer é voltar e se dar ao luxo de colocar um pequeno bilhete em sua calça jeans desbotada: 'Hoje ele te dirá coisas que você jamais ouviu de ninguém. Lindas! Fuja de seus olhos. Não ceda. NÃO ceda.'
Mas.. passou. Depois de duas semana, ou três, passou.
Como uma ressaca bem curada. Como aquele janeiro que pra sempre será lembrado, mas que acabou. Porque outros meses devem chegar. Para trazerem outras estações. Que trarão outros anos. E outras pessoas. E outros amores imperfeitos. É a lei natural das coisas.
O tempo não volta! O tempo não espera! O tempo não para!
Eu ainda me lembro de você, e sempre lembrarei. Porque aprendi que te tirar de dentro de mim significa apagar também os bons momentos que vivi contigo. E isso eu não quero perder. Você estará pra sempre guardado dentro de mim, como um pedaço gostoso de passado perfeitamente encapsulado. Para se lembrar, para se admirar. Lembrança boa, não daquelas que nos deixam aos prantos, lamentando o passado. Mas daquela que faz brotar sorriso no rosto. Sem causar nenhum tipo de dor.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Apenas não sei sobreviver a reticências

Recordo-te a todo instante, pois te associei inconscientemente a uma quantidade absurda de lugares. Erroneamente te vejo em todas as direções que tomo, te lembro na casa de amigos, em parques, em rodoviarias, você me vem na lembrança até mesmo em espaços em que nunca esteve, em que nunca estivemos, em que nunca estariamos!
Te tenho em mim em dois tipos de estágios. No primeiro, imagino como tudo seria se você estivesse aqui, lembro do teu cheiro, sinto o abraço firme que não me deixava escapar. No segundo estágio te tenho em minha frente... esse é o estágio que mais dói, quando você se faz mais perto do que deveria.
E me dói essa vontade latejante de te trazer pra perto. Eu só quero que você volte pra mim, eu não posso ser feliz longe de quem eu SEMPRE quis.
Esta é a hora em que, quando todas as forças já me fogem, me reconheço completamente apaixonada por você. Mesmo quando não percebia, mesmo quando não aceitava, mesmo quando fugia, sempre fui inteiramente tua.
Talvez o motivo do meu pensamento teimosamente se agarrar a sua imagem, é perceber que tudo poderia ter tomado um caminho diferente com o meu auxílio. Eu poderia ter te prendido ao meu lado, se soubesse demonstrar o que ardia dentro de mim. Ou talvez o motivo seja outro, o simples fato de tudo que se passou não ter terminado com um pequeno detalhe ao fim do texto, um ponto final. Eu odeio passagens incompletas, eu apenas não sei sobreviver a reticências, incógnitas sempre me tiraram o sono. E, você, foi mais uma de minhas incógnitas, talvez a maior delas. Eu não dependo, eu não preciso de você aqui... mas tenho absoluta certeza de que as coisas se tornariam muito mais fáceis com você ao meu lado.

sábado, 26 de setembro de 2009

Quando um grande amor vai embora.

Não há nada que se possa fazer quando um grande amor vai embora.
Você recolhe sua escova, sua caneca e seus chinelos, o ajuda a poupar espaço nas malas para ver se ele leva consigo tambem a tua vontade de quimera.

Quando um grande amor vai embora por escolha própria não há nada o que fazer.
Não adiantará vestir suas peças mais bonitas, alinhar seus cabelos, passar seu perfume favorito, pintar as unhas. Nada arrancará dele esta vontade estúpida que provavelmente te arrancará o sono pelas próximas mil e uma noites.

Mas quando um grande amor vai embora, nem sempre o que se sente por ele vai junto.
E assim passarão os anos, passarão os pássaros, passarão os outonos, os invernos, as primaveras e os verões. Passarão os outros, passarão as vidas, passarão as vontades, as impressões.
Os dias passam e passarão.
Mas nunca, nunca passará a agonia de ter perdido a única grande chance de ter conhecido o sentimento tão explorado pelos poetas. Nunca passará o arrependimento por não ter feito nada, mesmo não tendo o que se fazer, não ter feito nada e por fim ter deixado ir aquilo, o ínfimo pedaço do céu nesse mundo de infernos.

Um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar. A pessoa certa só passa uma única vez em nossas vidas e depois disso tudo é diversão, tudo não passa de escuridão.

É assim, quando um grande amor vai embora.

O vazio da tua distância infelismente ainda não me preenche..

Ouça me, estou aqui por você.
Enquanto você esteve longe tudo se quebrou e nunca mais algo de bom nasceu desse peito que só respira para você.
Ouça a prece que rogo aos céus, entenda que as coisas tem se tornado relativamente vagas sem você aqui. Tudo desabou, eu me perdi, não sou nada, me tornei nada. Como uma árvore no outono perde a cor.
Se fins fossem bons seriam começos.
Eu já sei que é necessário ter você pra ser feliz, na sua ausência eu me perdi na solidão, e o vazio da tua distância infelismente ainda não me preenche.
Se você pudesse estar comigo esta noite e me dar apenas alguns minutos eu te mostraria, com meu violão, cantaria a canção que eu te fiz à um tempo atrás.

Toca seu rosto no meu, enrola teu corpo no meu.
Eu juro, por você e por mim, que faço esse momento durar para sempre.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Tudo o que já pensei em dizer-lhe de vez em quando.

Se eu dissesse que teu rosto consegue de um modo estranhamente louco congelar todas minhas impressões, e expressões, você acreditaria?
Se eu te afogasse em um turbilhão de palavras sinceras dizendo o quanto minha alma te espera, você tentaria ficar mais um pouco?
Se não houvesse mais segredos, nem palavras censuradas entre a lingua e os dentes, nem timidez ao dizer abertamente a ti o quanto eu te amo e como te quero tanto, você recuria?
Se ao menos um sim de ti eu recebesse (que não fosse resposta ao ultimo amontoado de palavras que citei antes deste início de verso), eu seria tão, tão, tão, tão feliz. Que não conseguiria te dizer em décadas de convívio tudo o que já pensei em dizer-lhe de vez em quando.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Eu não sou intrigantemente bonita, não tenho um corpo escultural, nem ao menos elegância ao andar ou estilo ao me vestir.
Não entendo sobre todos os assuntos do mundo, e dos poucos que sei, não sei absolutamente tudo.
Não sou absurdamente inteligente, nem totalmente independente.
Não consigo ser convincente, sou absolutamente desinteressante e muito intrépida pro gosto dos demais.
Eu não tenho toda a sociabilidade precisa, e não consigo tocar, dançar ou cantar em público.
Eu não sou suficientemente boa em uma coisa, não há nada que eu seja realmente competente.
Faço tudo ao meio-termo, até porque paciência é uma das coisas que mais me falta e nunca foi meu forte.
Não agrado gregos e troianos, não, nem gregos nem troianos.
Não sou apropriada pra certos tipos de pessoas e atividades.
Eu não sou boa, essa é a questão. ;)
Deleite-se e ponha em prática seus dotes eloquentes de auto-entendimento.
Eu te convenço? Ou não?

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Não se expurga um câncer sem matar células inocentes

Talvez tudo valha a pena, e o que nos destrói é a vontade estúpida e o arrependimento instável do que deixamos de fazer.

E se, agora, isso ainda me causa alguma tristeza, tudo bem. Não se expurga um câncer sem matar células inocentes. :)

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Fazemos parte de um grupo seleto de garotas :)

Eu faço parte de um grupo seleto de garotas. Garotas que se distinguem das demais por um detalhe, ou por vários deles, por um comportamento, por uma mentalidade, pelos valores, pelos ideais.
Odiamos pessoas efusivas e gritantes. Odiamos céu sem nuvem, primavera sem flores, relógio adiantado, quando o tempo passa rápido demais quando não é necessário e quando demora a passar no momento mais ocioso da tarde. Odiamos as coisas terminadas pelo meio. Não sobrevivemos sem um elogio por semana, mesmo não sabendo reagir quando eles acontecem. Odiamos não ter planos, mesmo eles nunca funcionando. Odiamos acordar cedo. Odiamos esperar. Odiamos estar não estando.

Somos nós, as garotas aventureiras, poetisas, guerreiras, lunáticas. Passamos despercebidas pela maioria das pessoas. Não nos importamos com o que os outros falam, não gostamos desse sistema de gente que mata por dinheiro, gostamos de conteúdo e não de marcas, caras e coisas. Viajamos longe sem sair de onde estamos.

Prefirimos ver o sorriso sincero a ganhar a bolsa da moda. Preferimos parques a shoppings. Preferimos sentir.

Somos impulsivas. Fazemos parte de um grupo que não faz escolhas óbvias.

Agimos naturalmente. Nossas palavras nunca tropeçam na língua, nem se agarram nos dentes, nem morrem nos lábios com um sussurro, não aprisionamos pensamentos. Ouvimos as bandas que realmente gostamos e não dançamos conforme a música só pra agradar. Ouvimos Distillers e Yeah Yeah Yeahs. Flogging Molly, The Donnas, Votolato, NOFX e The Subways. Columbia, Marisa e Faichecleres. Gostamos de ouvir as pessoas. Falamos em inglês quando estamos sozinhas, falamos sozinhas a todo tempo, e com sotaque em outras regiões. Sabemos muito bem o que queremos, mas por vezes sentimos que deviriamos querer outra coisa. Gostamos de tudo por completo, nada de restos ou pedacinhos. Inevitavelmente, quando submetidas a excesso de alegria ou estresse, jorramos palavras sujas. Tropeçamos com frequencia. Nos apaixonamos por todas as pessoas que nos dão um mínimo de atenção. Adoramos sentir o vento frio bater no rosto e desalinhar os fios de cabelo. Fazemos suspense para coisas banais. Falamos o dispensável, mas em certos momentos simplesmente não queremos falar nada, nem ver ninguem.

Discordamos sempre, mesmo não sabendo porque, mesmo no fundo não discordando tanto assim. Não somos explícitas, mas aliadas da ironia e do orgulho excessivo. Por vezes somos frias e calculistas, mesmo sem querer. Convivemos com nosso senso de humor peculiar. Nunca tivemos muito jeito para falar de, e lidar com, certos sentimentos.

Temos fraquesas que ignoramos. Adoramos fazer bola de sabão.


Escrevemos fragmentos, essas frases curtas, que assim amontoadas, dão um ar de coisa, coisa pensada.

E, mesmo sendo excessões nesse mundo superficial, nós somos muito, MUITO, mais felizes. :)

Vem.

Vem. Vem e diz pra mim que eu irradio luz, e que nada brilha tanta quanto.
Feche seus olhos e faça acreditar que é aqui que você gostaria de estar.
Desvende. Desvende o mistério da minha voz.

Os tempos estão ficando difíceis mais uma vez. E os textos que me faziam poetisas hoje só prestam pra nostalgiar cada momento de inspiração que passou. E cada novo texto eu leio, releio e rasgo sem pensar duas vezes, sem me arrepender.

Diga. Me diz o que ninguém nunca disse.
Me mostra. Me mostra os meus defeitos, me mostra minhas qualidades. Diz o que sempre achou de mim, sinceramente.
Abra-me agora. Comece pelas janelas, meus cabelos, e mostre aos meus olhos os seus olhos.

E depois de toda essa aventura, me leva de volta. Me leva devolta pra casa.

Há tanto tempo eu não sentia essa sensação de perca, de alma incompleta.
Estou escorregando escada a baixo.
Sinto-me nada. E sei, eu sei que o nada não inspira, não dá calafrios, nem ciúmes. Não cria o ódio, nem teme o abandono. Ali pode-se descansar sem culpa, remorsos, sonhos estúpidos.

E quando esta memória desvanecer, eu vou me certificar que será substituída.
Pronto. Mais alguns passos e podemos nos soltar no espaço. Livres. Serenos. E tristes. Vamos logo. Não há mesmo como evitar a covardia. Não há coragem para se ir até o fundo.

Pode partir. Tudo bem, não preciso mais aguardar a perfeição que não existe. Lembre-se, ou esqueça-se de mim.

Ir embora me dói muito


Eu acreditei quando me disseram que a distância não ia mudar em nada, eu acreditei em cada palavra de consolo que dizia que por mais difícil que fosse, tudo ficaria bem e todo mundo junto. A distância deixa corações separados, mas nem por isso eles se tornam inválidos. E cada pulso forte é um sinônimo da luta pra deixar guardado o que muitos já estão esquecendo, o que prometeram não esquecer. Eu volto aos lugares por onde passamos, rindo a toa pela noite. Talvez porque agora eu perceba, mais nitidamente, que tudo que um dia construímos não se quebra... Mais enferruja. O telefone e a internet não suprem a necessidade do abraço, das caras, bocas, gestos e tudo mais. A distância acalma o coração. Mas de vez em quando, ou de vez em sempre, quando eu ouço a voz de uma delas, vejo fotos, tudo me parece tão distante, tão difícil de se ter de novo. Com vocês aqui tudo fica mais vivo, fica mais belo e brilha com mais intensidade. Seus sorrisos chamam o meu sorriso, seus olhares me contam as últimas em silêncio.

Não gosto de despedidas, ir embora me dói muito. Perceber e viver partidas aperta o coração e me tira sal dos olhos.

Mas venho aqui e peço: Não deixem que o meu caminho impeça o de vocês. Sigam suas vidas, eu juro que estou bem. :)
Mesmo assim, bem lá no fundinho do peito, suplico, mesmo sabendo o quanto é em vão, que o tempo volte. E traga de novo tudo o que eu perdi.

Á você, mamãe.

Muito bem, minha pequena. Dorme. Durma, sendo assim, sonhe. Sonhe com uma vida diferente. Imagine que todas essas desavenças não passam de um sonho ruim. Um desses pesadelos que quando acontecem nos fazem revirar na cama, em vão, esperando que isso nos acorde. Sonhe, meu amor. Não há nada que eu possa fazer. Não há como eu te tirar daqui. É mais forte que eu. É mais forte que eu essa força que me deixa no meio de tudo. Não estamos mais aguentando. Os erros são medusas intransigentes, arrancam as nossas lembranças boas e tatuam os desaforos e mágoas. Por isso, marche! Ainda estou contigo. A casa que deveria servir de lar agora está desmoronando sobre nossas cabeças e não há mais para onde fugir, para onde correr. Sonhe. Faça isso por mim. E por você. Nos tire daqui mesmo que por míseros instantes. Nos leve para um lugar melhor. Sem brigas, sem gritos, sem chutes nos móveis e portas a bater. Um lugar sem escolhas tão difícies e dias tão amargos, um lugar mais claro, mais limpo. Sem tantas mentiras, sem tantas desconfianças. Um lugar que possamos respirar! Dorme minha menina. Dorme e se o sonho não for bom, quando acordar assustada, lembre-se que eu estarei aqui. Sempre segurando sua mão para quando acordar, meu bem.

De volta pra casa!



Talvez porque ainda eu esperasse, numa vaga esperança, que de vez em sempre ou de vez em nunca você lembrasse de mim. Quando passasse em frente à um bom e velho balanço branco, um pouco descascado, a ranger. Ou ao passar perto de alguém com o mesmo cheiro que o meu ou até mesmo em momentos tranquilos longe de casa.
Mesmo sabendo que toda essa esperança é vã, já cheguei a esperar.
Digamos que as lembranças ficaram apenas para mim, até porque você nunca fez a mínima questão de levar consigo algumas e me livrar desse peso todo que elas proporcionam.
Unhas ruídas, pernas inquietas, riso incontrolável, mais desastre e borboletas no estômago. Cansei de ter que me mandar flores, de escrever sobre amores. Inventar histórias tão lindas, escrever mentiras sinceras.
Estou me superando, e te esquecendo.
Não, eu não quero me livrar disso. Mas quero que não passe de nostalgia. Não quero mais desejar.
O seu cheiro, a sua voz, as borboletas no estômago quando você estava por perto. Estou acertando os meus dobrados, organizando sentimentos e queimando possibilidades e réstias do que eu me dava o trabalho de esconder.
Estou voltando, devolta pra casa!

quinta-feira, 1 de maio de 2008

the night will go on, the night will go on..


E me vi esbarrando nos valores que eu mesma construí, e derrubando sem querer muitos deles.
E me vi fazendo o que já condenei, e praticando o que nunca quis pra mim. Me vi pisando em escolhas que fiz com tanto cuidado e procurando soluções para o que não deveria ter acontecido. Fui pega de surpresa por certas coisas, e quando percebi era tarde demais e me vi obrigada a continuar. Porque o leite derramado não volta pro vidro, é impossível concertar o que já foi feito e terminado. É a ordem da vida, o tempo não para. E nesses dias em que essas coisas acontecem, eu procuro seguir em frente, não necessariamente de cabeça erguida, mas sempre avante. E quando as pernas tremem e as pessoas se escondem, você veste seu melhor sorriso e segue em frente, tentando derrubar de longe o que pode incomodar. Arrependimento não mata, só corrói o peito, magoa o lírico, envergonha o brio, e desanima o todo. Sem sucumbir, sem desfalecer, o que me vale é a saúde, e o meu orgulho já me basta. :)

"À beira de um precipício só há uma maneira de andar para a frente: é dar um passo atrás."

Sumidades


Acorde se olhe no espelho e diga a si mesmo: '- UAAU, que Beyoncé!' E se dê uma mulher maravilhosa por dia, sucessivamente. Quando perceber alguém triste, o faça cócegas. Ande sempre de sorriso no rosto, mesmo este não sendo o seu melhor dia... As pessoas costumam refletir felicidade, e não precisam enfrentar seu mau humor porque alguma coisa, às vezes banal, aconteceu e te deixou pra baixo. Elogie mais as pessoas, mesmo quando a aparência cansada de algumas domina, sempre há algo de bom, ache! Naquele dia em que você, toda charmosa depois de quinze minutos na frente do espelho, sai à rua e toma AQUELA chuva, ou aquela garoa que mais parece o início do dilúvio, não fique se preocupando em como está seu cabelo ou sua maquiagem, sinta quando o pingo frio no teu corpo cai, sinta a sensação de ser tocada pela água do céu! Quando aquele lindo e barbudo cavalheiro do caminhão passar, buzinar, e te chamar de GOSTOSA: dedo do meio + tapinha na bundinha + "tudo só meu, gatão", e caia na gargalhada! Quando perceber aquele chifre, agradeça por ter percebido não tarde demais, que aquilo não era pra você. Xingue os sem noção que te aparecem, de tiradas exemplares e educadas nos Joselitos que surgem pela noite, eles não vão te ver mais mesmo! Ignore algumas coisas para não criar rugas desnecessárias, até porque o desprezo também é a melhor arma! Atenda as ligações de madrugada. Se sinta importante mesmo que a situação não seja propícia. Viva cada minuto como se fosse uma vida. Faça uma dieta de calorias: Consuma o máximo de calorias possiveis no dia! Brigadeiro de manhã, panquecas a tarde e pipoca a noite. Não se prenda em dietas, você não vai emagrecer tanto assim mesmo! Não pense em homens, não perca seu tempo porque eles só pensaram em você se você for redonda e bicolor, ou nitrada, coisas de futebol, carros e motos, sabe? Nunca espere demais das pessoas, porque assim quando receber o que elas têm pra te oferecer, se surpreenderá mais fácil! Prenda a respiração por longos segundos, solte, e sinta seu coração pulsar mais perto. Imite as propagandas para que o intervalo passe mais rápido. Não se apegue demais as coisas que você sabe que logo acabarão. Aliás, não, não faça isso... Se APEGUE as coisas mesmo sabendo que elas não durarão tanto, elas se tornam assim mais bonitas de se ver, de se sentir! Chame suas amigas por apelidos próprios. Valorize seus pais, seus avós, seus primos e até mesmo aquele seu vizinho chato. Cante em baixo do chuveiro, sinta-se uma rockstar líder da melhor banda e mais tocada! Dê autógrafos nos cadernos dos outros, e no seu também! Aprenda a virar estrela, aprenda uma palavra nova por dia. Dance, com ou sem vassoura, pela casa. Em frente ao espelho ou enquanto lava-louça! Viva, intensamente! Prometo, vai te fazer muito bem! ;) Mais felicidade, ou todo o tempo gasto de volta! ;D

Não que eu espere muito de algo assim, mas não nego que estou feliz.


E não doeu, não dói e nem doerá porque foi sonho. Porque ela sabe que tudo que viveu foi como um sonho bom, daqueles que você implora pra não acordar, mas que uma hora ou outra, você desperta e percebe que a vida real também pode ser serena.
Que o sonho não seria lembrado, apenas pelo fato de que jamais seria esquecido.
Eu (sempre) vejo flores em você!